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Vacina contra Covid: se não doarem agora, vão desperdiçar doses, diz Unicef ao G7

Demora dos países ricos em ceder seus excedentes pode fazer com que países pobres não consigam usar os imunizantes a tempo, prolongando a pandemia, adverte agência da ONU.

Publicada em 08/06/21 às 20:11h - 28 visualizações

g1 - Reprodução/BBC


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Vacina contra Covid: se não doarem agora, vão desperdiçar doses, diz Unicef ao G7
Carregando de vacinas da iniciativa Covax em San Salvador, em maio; Unicef diz que países pobres precisam receber doses com frequência constante - carregamentos grandes entregues de uma só vez podem acabar sendo desperdiçados  (Foto: Reuters)
Milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 podem acabar sendo desperdiçadas se países ricos deixarem para última hora a doação de seus excedentes a países mais pobres, alertou nesta terça-feira (8) o Unicef, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para a infância.

A Unicef, que participa dos esforços de distribuição das vacinas do consórcio Covax, defendeu que essa distribuição seja antecipada e se mantenha constante ao longo de 2021, uma vez que países mais pobres não terão estrutura para aplicar uma quantidade muito grande de doses de uma só vez.

O apelo foi dirigido ao G7, grupo das economias mais desenvolvidas do mundo — Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos —, que vai se reunir em uma conferência neste final de semana.

"A conferência é uma oportunidade vital para que vocês (países) acordem ações que levem as vacinas para onde elas são mais necessárias, com rapidez", diz a carta aberta (em inglês) divulgada pela organização, que também é assinada por celebridades como a cantora Billie Eilish, o ex-jogador de futebol David Beckham e a atriz Priyanka Chopra Jonas, que são embaixadores da Unicef.

"Pedimos que façam essas doações urgentes até agosto e estabeleçam um plano para escalonar as doações à medida que seus estoques aumentarem. Estimativas apontam que até 1 bilhão de doses possam estar disponíveis para doação até o final do ano."

Segundo o Unicef, a iniciativa Covax, criada para democratizar a distribuição de vacinas pelo mundo, conta com 190 milhões de doses a menos do que era esperado, "deixando pessoas vulneráveis perigosamente desprotegidas. Alguns países se comprometeram a doar vacinas mais adiante neste ano, mas essas doses são necessárias agora mesmo".

Os Estados Unidos são um dos que estão sob pressão a abrir mão de seu excedente de vacinas. Em 3 de junho, o governo Biden anunciou que doará 25 milhões de doses a dezenas de países — o Brasil está incluído e receberá parcela ainda indefinida. Essa primeira doação será complementada mais tarde por uma de 55 milhões de doses.

O Reino Unido também prometeu doar doses mais adiante neste ano. No entanto, o Unicef pede que esse esforço seja antecipado, para que países onde a vacinação ainda está mais lenta consigam acelerar sua imunização e, dessa forma, reduzir os riscos de que novas variantes mais resistentes do coronavírus continuem a surgir.

"A pandemia não vai terminar em lugar algum até que termine em todos os lugares, e isso significa vacinar todos os países, da forma mais rápida e igualitária possível", afirma o órgão da ONU. "O vírus ainda está avançando em muitos países e produzindo novas variantes com o potencial de nos colocar de volta onde começamos."

Temos que priorizar os adultos, diz chefe de vacinação da Unicef
Em entrevista à BBC, a chefe de vacinação do Unicef, Lily Caprani, disse que o ideal é que todos os países vacinem suas populações adultas no mesmo ritmo. "Então, estamos pedindo que países do G7 doem suas doses a países de renda inferior agora mesmo, enquanto estão vacinando suas próprias populações."

Segundo Caprani, se a doação de vacinas demorar e ficar para o fim deste ano, "a consequência indesejada é que os países (mais pobres) não conseguirão absorvê-las e aplicá-las (a tempo), e pode ser que elas acabem sendo desperdiçadas. Pode ser que vejamos milhões de doses inutilizadas e vencidas, o que será uma tragédia".



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