♪ É sintomático que o single Proposta indecente – lançado por Léo Chaves na sexta-feira, 25 de junho, com gravação de balada de autoria de Élcio Di Carvalho, Junior Pepato, Nando Marxx, Flavinho Tinto e Douglas Mello – esteja sendo apresentado como início de outro ciclo na carreira do artista mineiro.

“Proposta indecente marca nova etapa da minha carreira, em que definitivamente assumo a música romântica. Depois de ter experimentado outras nuances, entendo que o meu lugar é exatamente no romantismo, e é por aí que eu sigo a partir de agora”, ressalta Léo Chaves, que, após série de singles, planeja gravar ao vivo o primeiro álbum solo no segundo semestre deste ano de 2021.

O discurso tem razão mercadológica de ser. Desde que a dupla Victor & Leo foi dissolvida em 2018, o cantor e compositor vem tentando em vão se firmar em carreira solo iniciada, a rigor, em dezembro daquele ano de 2018 com single natalino com gravação do samba-canção Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942).

De lá para cá, o artista procurou se enquadrar nas tendências do mercado fonográfico, as tais “outras nuances” mencionadas pelo cantor.

Em 2019, Léo fez feat. com Ludmilla em Sol das 6 (Paulinha Gonçalves) – em single apresentado como o início oficial da carreira solo do cantor – e tentou entrar na onda do reggaeton com os singles Cover e Wi-fi do vizinho.

Em 2020, Léo lançou single com Rafa Kalimann (Jéssica) e ensaiou retorno ao romantismo sertanejo com o single Quando a gente sonha, no qual deu voz à música que compôs em parceria com Paulinha Gonçalves.

Em fevereiro deste ano de 2021, a veia romântica saltou novamente no single em que o cantor apresentou registro inédito de 10 minutos longe de você (Léo Chaves e Marcelo Martins, 2015), música apresentada há seis anos em álbum ao vivo da dupla Victor & Leo.

Oitavo single da discografia solo de Léo Chaves e o sexto com música inédita, tendo sido gravado com produção musical de Junior Melo e Marcelo Cheba, Proposta indecente marca nova fase na trajetória do artista sobretudo porque a carreira do cantor passa a ser gerenciada por parceria entre a empresa de Léo, Grupo Chaves, e a Explosion music, produtora presidida por Marcelo Camargo.