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Processo erosivo nas praias da Ilha de Itamaracá é investigado por pesquisa da UFPE

Área do estudo foi na parte sudeste da ilha de Itamaracá, próximo à desembocadura do canal de Santa Cruz.

Publicada em 29/10/21 às 11:52h - 57 visualizações

Diário de Pernambico


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Processo erosivo nas praias da Ilha de Itamaracá é investigado por pesquisa da UFPE
 (Foto: Divulgação)
Estudo desenvolvido na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) apontou um processo erosivo nas margens do pontal sul da Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o estudo, a desembocadura de rios, as entradas de maré e os deltas de maré vazante desempenham um papel importante na dinâmica dos sistemas costeiros, influenciando o transporte e os padrões de distribuição dos sedimentos. “Esses espaços realocam os estoques sedimentares e modelam feições arenosas, como praias, barras e bancos”.

“Considerando a localização geográfica de cada setor, a sazonalidade dos padrões energéticos das ondas e ventos, além do fluxo e da direção das correntes de maré, o aporte sedimentar foi observado entre a segunda metade do verão e a primeira metade do inverno; já a saída de sedimentos se deu entre a segunda metade do inverno e a primeira metade do verão”, explica a pesquisa, que analisou as praias arenosas localizadas de Itamaracá, e foi desenvolvida pelo doutorando Rodolfo Araújo, do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia (PPGO) da UFPE, e publicada no periódico “Marine Geology”.

Seguindo as características do litoral e a localização em relação ao SCC, a área de estudo foi subdividida em três setores - praias internas (Oeste-Leste), com 800 m de comprimento; praias intermediárias (Sudoeste-Nordeste), com 700 m de comprimento; e praias externas (Sul-Norte), com 730 m de comprimento. Para estudar essas áreas, o pesquisador utilizou o Sistema de Aeronave Pilotada Remotamente (RPAS) combinado ao Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) e processamento fotogramétrico baseado em Estrutura de Movimento (SfM) para análise morfodinâmica das praias.

De acordo com a publicação, "os dados altimétricos e volumétricos obtidos a partir dos perfis perpendiculares à praia ajudaram a compreender como se comportou o estoque sedimentar de cada setor ao longo do período estudado e foi possível observar que cada setor apresentou áreas, ou trechos, em erosão e acúmulo de sedimentos (acreção) em momentos distintos”.

O artigo “Morphodynamic study of sandy beaches in a tropical tidal inlet using RPAS”, que tem como coautores, além de Rodolfo Araújo, a orientadora do projeto Tereza de Araújo (PPGO-UFPE), os professores Pedro Pereira, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Rodrigo Gonçalves e Anderson Lino, ambos da UFPE, registra as respostas morfológicas das  praias arenosas aos processos costeiros atuantes na margem insular do Canal da Santa Cruz (SCC), entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018.

O estudo ainda observou valores mais elevados na amplitude média da maré e na potência das ondas no período chuvoso, além de apontar para uma tendência sazonal de aumento energético nos padrões de onda e ventos na mesma época. “Nesse contexto, os meses de abril a setembro de 2018 representaram o período de maior perda sedimentar para a área estudada”, dizem os autores.

A pesquisa contou com o apoio do Laboratório de Oceanografia Geológica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Governo de Pernambuco (Semas-PE), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além da colaboração de instituições do setor privado. 



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